Seus nomes estão inscritos na história não somente como mulheres que deram seus sangues na construção da riqueza econômica e cultural desse país. Mas também como responsáveis pela construção da identidade desse país num dos aspectos mais determinante que é sua linguagem.
Somos suas herdeiras e graças aos legados deixados por elas estamos aqui e nos afirmamos buscando desconstruir tudo de ruim que foi construído em torno do ser negro.
Vale a pena sempre a afirmação . Nossas antepassadas sabiam muito!
Cabe às conhecedoras dessas trajetórias apresentá-las tais como foram: ousadas destemidas e intelectualmente potentes.
As mulheres Negras que predominam em nossa história e constituem nosso ànima não eram cordatas nem delegavam seus poderes aos outros.
É desse lugar que devemos continuar falando.
Rememorar minhas antepassadas bantas é retornar a matriz fonte principal, navegar no poço da história, banhar na energia ancestral, renovar convicções, conhecimentos e saberes com água brasas e ramos.
Com elas aprendi que energia espiritual nos instiga ao conhecimento que nossos conhecimentos nos faz avançar espiritualmente e que desses dois movimentos solidificam os saberes.
Mulheres Bantas Nossas Vozes
Com minhas antepassadas apreendi a interagir com beleza e a riqueza da diversidade Africana refletida nos diferentes idiomas e dialetos.
Mulheres autoconfiantes com as quais compartilhei dores, e as alegrias que nascem da consciência de Ser na totalidade que alicerçam e dão formas aos sentimentos.
São elas minhas referências, de vitalidade que brota com apropriação da identidade.
Que nos devolve o sentir profundo de uma liberdade que nos remete ao encontro com nossa energia espiritual e o reconhecimento do quanto ela é necessária.
Não só, enquanto elemento suporte á nossa existência e em tudo que
uma existência tem a oferecer na expansão do mundo.
Mas também que somos herdeiros de uma ancestralidade configurada na força da água do fogo e do vento.
Minhas antepassadas estão inscritas na história da humanidade como Mulheres
que reagiram durante séculos com total dignidade às piores perversidades.
Comportamento conferido aos povos de linhagem nobre, uma nobreza civilizada herdada daqueles que chegaram primeiro. Que fundaram e fundamentaram mundos, criaram o inédito na precariedade.
Dia 25 de Agosto de 2011
Palácio Gustavo Capanema
Auditório Gilberto Freyre
Rua da Imprensa, 16
Centro Rio de Janeiro RJ
Entrada gratuita
Confirme sua presença:
(21) 9738 4107 / 9308 5485 / 2768 6671
poligualdaderacia@yahoo.com.br
anacruzescritora.blogspot.com
Adorei!!!
ResponderExcluirMaravilha ver um afro brasileiro/a consciente das suas raizes Bantu.
Abraco de um Angolano.
Kandimba
Parabéns, Ana, espero comparecer.
ResponderExcluirLinda!!!
ResponderExcluirParabééénnnsss!!!!
Mta Luz
Raquel